segunda-feira, 13 de junho de 2016

O Método #Konmari e porque fiquei completamente obsecada

Durante todos estes anos como minimalista passei por várias etapas e adoptei vários métodos, sempre com o objectivo de simplificar a minha vida.
Pensando eu que estava no bom caminho, vendi coisas, desfiz-me de outras, e doei ainda mais coisas. No entanto, esta jornada parecia não ter fim. Andava sempre de divisão em divisão à procura do que já não me fazia mais falta. Destralhava dois a três objectos de cada vez, mas dava sempre por mim a pensar que ainda tinha muitas coisas. Uma verdadeira "Never Ending Story".

Até que, há alguns meses atrás, vi no Youtube um vídeo que falava sobre o livro "The Life-Channing Magic of Tyding Up" de Marie Kondo. A temática do livro interessou-me e comecei a pesquisar mais sobre o assunto. Acabei por comprar o livro (em formato digital) e comecei a ler. Fiquei completamente fascinada com este método da japonesa Marie Kondo. Tão fascinada que também tive que comprar o livro "Spark Joy" da mesma autora.

Tal como o nome do livro indica, para mim o método Konmari foi life-changing. Mudou completamente a minha maneira de pensar enquanto minimalista.

Aviso, desde já, que este método é radical. Ele transformou a minha vida! Querem transformar a vossa também?

Não percam pitada, porque nos próximos posts irei partilhar dicas de ouro sobre arrumação e sobre como descartar sem peso na consciência.


quarta-feira, 8 de junho de 2016

Como destralhar a mente?

Fala-se muito sobre o minimalismo e associa-se-lhe sempre a ideia de descartar objectos. Mas para mim, o minimalismo aplica-se a tudo aquilo que quisermos.

Ultimamente ando envolta num livro que se chama "The Power of Now" (O Poder do Agora) de Eckhart Tolle. Estou a gostar imenso do livro.


Pelo que pude ler até agora, consigo retirar algumas ideias base deste livro.
Hoje em dia vivemos sempre angustiados, deprimidos, tristes e cheios de ansiedade. Nada nos satisfaz. Vivemos tristes e presos no passado, ou ansiosos com o que queremos que aconteça no futuro.
Mas o passado e o futuro são duas coisas que não existem. A única coisa que existe é o agora.
Quantas vezes já mandámos os nossos filhos falarem mais baixo para podermos podemos pensar quando a nossa cabeça anda a mil à hora? Submersos nos nossos pensamentos, consumidos pelas nossas frustrações, a única coisa que devíamos de silenciar era a nossa mente.
Talvez o que nos causa tanto barulho, não são os gritos dos nossos filhos a brincar, mas sim o ruído causado pelos nossos próprios pensamentos e preocupações.
Não quero com isto dizer que devemos ser ignorantes e não pensar em nada. Mas a partir do momento em que conseguirmos silenciar a nossa voz na nossa cabeça, talvez aí consigamos apercebermos-nos do que se passa ao nosso redor.
As crianças são felizes porquê? Porque não perdem tempo com questões filosóficas e crises existenciais. Elas simplesmente existem. Elas simplesmente vivem o momento.
É claro que devemos tirar momentos de auto-reflexão, para termos consciência do que fizemos mal e do que podemos aprender com isso e de como melhorar. Mas esse estado de auto-reflexão não deve ser permanente. Não deve ser o nosso estado normal. O nosso estado normal é sermos felizes. O ser humano nasceu para ser feliz e aproveitar cada momento. A isso chama-se viver.
A partir do momento em que calarem os vossos pensamentos, entrarão num estado de simplesmente existir e isto é sinónimo de aproveitar o agora.
E isto para mim também está relacionado com o minimalismo. Limpar a nossa cabeça dos excessos que nos consomem e para assim ser mais feliz.

Se tiveres assuntos mal resolvidos no passado, ou recordações que te causam tristeza, o melhor a fazer é: aprender, ultrapassar e deixar ir.
Se vives preocupado com aquela promoção que nunca mais chega. De nada adianta angustiar e ficar stressado. Nada disso vai ajudar a alcançar os teus objectivos. A melhor coisa a fazer é desfrutar ao máximo todos os momentos e trabalhar para que os teus objectivos sejam alcançados.
Entretanto vive e aprecia o agora.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

O que é o minimalismo e porque decidi adotar este estilo de vida?

É comum ficarem a olhar para mim quando digo que sou minimalista. Mas afinal o que é isso de ser minimalista?
Ser minimalista é viver somente com aquilo que é útil e nos traz felicidade. Tudo o resto é excesso, fruto de uma sociedade fundamentada no consumismo que nos incentiva a comprar aquilo que não precisamos.
Inevitavelmente, acabamos por acumular em nossas casas (e nas nossas vidas) tudo aquilo que fomos adquirindo com o passar dos anos.
Muito forte é o complexo de culpa que nos é incutido pelos nossos avós e pais que sempre nos ensinaram que não devemos pôr nada fora. É assim que começam a "estacionar" lá por casa objectos que já não usamos, já não gostamos, mas que não são descartados porque, enfim... "podem vir a ser úteis".
O excesso de objectos retira-nos espaço, causa ansiedade e aumenta os níveis de stress. Impede-nos de manter o foco no que realmente interessa e de fazer o que gostamos.

Foi por estas razões que adoptei este estilo de vida há 5 anos atrás, quando nasceu o meu primeiro filho. Nunca fui acumuladora e sempre tive alguma facilidade em descartar objectos que já não considerava úteis. Mesmo assim sentia que tinha muitas coisas que já não precisava. Gastava imenso tempo a manter a casa arrumada. Precisava de dar mais atenção ao meu bebé e de ter mais tempo para fazer aquilo que eu gostava. Contudo andava sempre consumida com as tarefas diárias e por mais que arrumasse, nunca ficava com aquela sensação de tarefa cumprida.
Foi então que me apercebi que se calhar o problema estava em ter coisas em excesso.
Comecei a ler sobre o assunto e aos poucos comecei a descartar o que não me fazia falta.
Hoje perco pouquíssimo tempo com a casa porque, basicamente, só tenho que a limpar. Sei o lugar exacto de tudo aquilo que possuo, o que é libertador. Não perco tempo à procura de coisas. Não gasto dinheiro em coisas inúteis pois deixei de comprar por impulso.

E vocês, já ouviram falar do minimalismo? São adeptas deste estilo de vida? Se sim, o que vos levou a adopta-lo?

sábado, 4 de junho de 2016

So it begins

Quando somos mães pela primeira vez, o mundo parece girar em torno daquele pequeno ser. Deixamos de ter nome e passamos a ser a "mãe do..."
Como nos podemos reinventar depois de sermos mães?

O meu nome é Sugar Mamma, sou Socióloga, esposa, mãe de dois e gestora da minha vida.

Criei este blogue a pensar em nós mulheres e no nosso dia a dia. Nos nossos objectivos, nas nossas lutas diárias.

Nele abordarei temas como minimalismo, organização, como poupar dinheiro, enfim... partilharei contigo conselhos de como viver a vida em sua plenitude enquanto mulher segura, autónoma e feliz.

Agarra uma cadeira e fica por cá.
Já agora, queres beber um chá?